A Importância da Imaginação Humana

A Imaginação como Fonte de Experiências

A imaginação humana é uma ferramenta poderosa que nos permite criar e vivenciar uma infinidade de experiências. É através dela que somos capazes de manifestar nossos desejos e alcançar a realização pessoal. Em uma palestra realizada em 18 de Março de 1968, Neville Goddard afirmou que não há nada maior do que a nossa própria imaginação humana maravilhosa.

Uma Divindade Dentro de Nós

Goddard também cita uma passagem de William Blake, em que o poeta afirma que Cristo é o único Deus, mas que cada um de nós também é divino. Essa ideia de que somos seres divinos pode parecer surpreendente, mas é essencial para entendermos o poder da nossa imaginação. Ao nos considerarmos iguais a Cristo, reconhecemos que somos capazes de criar e manifestar nossos desejos.

Persistência e Suposição

Para que possamos efetivamente utilizar nossa imaginação para criar a realidade que desejamos, é necessário ser persistente e assumir a suposição de que já somos a pessoa que queremos ser. Embora nossa mente racional e nossos sentidos externos possam negar essa suposição, Goddard nos garante que se persistirmos, receberemos aquilo que desejamos. Devemos acreditar em nossa capacidade de criar e sustentar o universo, pois somos um com Deus.

A História da Importunação

Goddard compartilha a história de um homem que chegou a uma casa à meia-noite, pedindo pão para um amigo faminto. Inicialmente, o homem de cima se recusou a ajudá-lo, alegando que seus filhos estavam dormindo. No entanto, devido à persistência do homem e à sua recusa em aceitar um não como resposta, ele acabou recebendo o que desejava. Essa história mostra a importância de não aceitar um não como resposta e de persistir na suposição de que já temos aquilo que desejamos.

A Importância da Persistência

De acordo com Goddard, a persistência é essencial para provocar uma mudança em nossa realidade. Assim como o homem da história anterior, devemos persistir na suposição de que já somos a pessoa que desejamos ser. Mesmo que as circunstâncias externas pareçam negar essa suposição, devemos continuar acreditando nela e agindo como se fosse verdade.

A Influência da Imaginação

Goddard enfatiza que nossa imaginação é a única divindade e que não há nada maior do que ela. Ele nos encoraja a afirmar que somos aquilo que desejamos ser e a persistir nessa suposição até que ela se manifeste objetivamente em nossa realidade. Não devemos acreditar que alguém é maior do que nós devido a alguma influência espiritual, pois somos todos um com Deus.

A Suposição Persistente de Jesus

A suposição persistente é um princípio ensinado por Jesus, que nos encoraja a imitá-lo como uma criança. Goddard compartilha uma visão em que ele é inspirado por Jesus, que diz que a história de Jesus é uma suposição persistente. Isso significa que devemos assumir a identidade da pessoa que queremos ser e continuar nessa suposição até que ela se torne realidade.

A Crença em Si Mesmo

Um ponto importante destacado por Goddard é a necessidade de acreditar em si mesmo. Ele afirma que, a menos que acreditemos que já somos a pessoa que desejamos ser, continuaremos sendo o que não queremos ser. Devemos acreditar que Deus se tornou nós para que possamos nos tornar Deus. Nosso nome é "eu sou", e essa crença em nossa própria divindade é essencial para manifestarmos nossos desejos.

Usando a Imaginação de Forma Consciente

Goddard nos desafia a começar a usar nossa imaginação de forma ativa e constante. À medida que provamos nosso poder criativo nesse nível, começamos a despertar para um nível mais elevado de consciência. Ele nos encoraja a aplicar esse princípio em todas as áreas de nossas vidas, seja na ciência, na arte ou em qualquer outra forma de expressão.

A Importância da Autocrença

Goddard destaca a importância de acreditar em nós mesmos e em nossa capacidade de manifestar nossos desejos. Ele explica que grandes poetas como Shakespeare e Blake não tiveram nenhum influxo espiritual maior do que aquele que está em cada um de nós. A inspiração vem do nosso próprio ser, e não de algo externo a nós.

O Poder Transformador da Suposição

Goddard nos lembra de que uma suposição persistente, mesmo que inicialmente falsa, se vestida e mantida, se tornará um fato. Ele ressalta que não há nada que Deus não possa fazer e que podemos usar nossa imaginação para manifestar qualquer desejo. Devemos nos arriscar e tentar aplicar esse princípio em nossas vidas, assim como os grandes poetas fizeram.

Uma Visão do Futuro

Goddard compartilha sua visão de um futuro em que todos nós nos reuniremos em um único Deus. Ele acredita que cada um de nós tem um ser interior que está nos meditando, e que quando despertarmos para nossa divindade, nos tornaremos conscientes de que somos todos um. Nesse nível de consciência, todos serão capazes de manifestar seus desejos e provar que são Deus.

A Crença em Si Mesmo como Proteção

Goddard nos encoraja a acreditar em nós mesmos e a nos proteger dos desafios da vida. Ele afirma que, mesmo que os outros não acreditem em nós, devemos nos proteger, pois somos seres imortais que não podem ser derrotados. Devemos compreender que somos a causa de tudo o que acontece conosco e que somos responsáveis por nossa própria realidade.

A Jornada para o Despertar

Goddard conclui sua palestra afirmando que todos estamos nos movendo em direção a um nível mais elevado de consciência, onde nos tornaremos plenamente conscientes de nossa divindade. Ele nos convida a aplicar esse princípio em nossas vidas e a nos esforçar para despertar para a verdade de que somos Deus. Quando todos alcançarem esse nível de consciência, formaremos um só corpo e um só espírito, provando que somos todos um com o Pai.

Portanto, que possamos aproveitar o poder de nossa imaginação humana maravilhosa e persistir na suposição de que já somos a pessoa que queremos ser. Ao acreditar em nós mesmos e em nossa capacidade de criar, podemos moldar a nossa realidade e alcançar a plenitude. Que possamos despertar para nossa divindade e nos tornar conscientes do poder criativo que reside dentro de nós.